Desafios na prática do ensino de língua
japonesa como LE: crenças,
experiências e identidade dos
professores universitários principiantes
外国語としての日本語教育実践における挑戦
-新人大学教員のビリーフ,経験,及びアイデン
ティティ-
Prof. Yûki Mukai (UnB)
向井裕樹
(ブラジリア大学)
Universidade do Porto
3º Seminário do Ensino de Língua
Japonesa em Portugal
自己紹介
ブラジリア
Brasília
Resumo
• Este seminário tem como objetivo focar nos desafios na prática docente do ensino de língua japonesa como língua estrangeira. Tanto o professor principiante quanto o professor experiente enfrentam, no dia a dia, certas dificuldades relacionadas não apenas ao ensino propriamente dito, mas também ao relacionamento entre professor/alunos e colegas de trabalho. Isso se deve ao fato de que o contexto de ensino-aprendizagem possui uma característica dinâmica e não homogênea, envolvendo os fatores subjetivos tais como as experiências, crenças e identidade dos agentes (professor, aluno, diretor e terceiros), além dos fatores técnicos tais como o ingresso de novos alunos, troca de livro didático e de professores/diretor, política do diretor, entre outros. Sendo assim, o desafio na prática docente pode variar de um professor para outro, de uma época para outra, e de um contexto para outro, ou até mesmo dentro de um mesmo contexto ou ocasião. Ou seja, cada contexto possui um significado próprio. Nesse sentido, para a mudança (ou melhoria) na prática docente, a compreensão do contexto e das experiências, crenças e identidade dos agentes envolvidos no ensino-aprendizagem é essencial, uma vez que, de fato, principalmente as crenças podem influenciar direta ou indiretamente nas atitudes e ações no âmbito educacional (Johnson, 1992). Neste seminário, serão apresentadas e discutidas as crenças, experiências e identidade de dois professores principiantes de uma universidade pública brasileira, com enfoque em seus desafios na prática do ensino de língua japonesa. O que vale lembrar é que tanto professor quanto alunos devem saber que seus papéis em sala de aula são limitados, isto é, o professor não pode ensinar tudo e o aluno não deve esperar que, através do professor, se aprenda tudo (Micole, 2007).